quarta-feira, 4 de abril de 2012

Amor


Amor.
Sentimento que não pode ser traduzido em palavras. Amor é sentido, é dado, doado, correspondido, amado, retribuído, não correspondido. É sorriso, é lágrima, é felicidade, é dor.
Poemas, tratados científicos, imagens, recadinhos guardados como tesouros, cartas respondidas/correspondidas, cartas amarelas.
Tantas tentativas de rotular o amor.
"A vida é a arte do encontro"
"O amor é construído por pequenos gestos".

Amor não precisa ser correspondido para continuar amando. Poético. Patético.
O amor é um sentimento vivo, e como tudo o que é vivo, precisa de alimento para continuar vivendo.
"O amor é construído por pequenos gestos". Talvez.
Mas certamente é desconstruído pela falta deles.
Não morre de repente. Vai morrendo aos poucos.
Vai sendo morto pelo que foi feito à ele, e pelo que não foi feito.

Um verdadeiro amor sobrevive a grandes tempestades, a ausências, a palavras duras, a deslealdade, a traições, a idas e voltas. Sobrevive se for alimentado, mesmo que não correspondido.

Amor incondicional. Poético. Patético.
O amor sobrevive a tudo, menos ao descaso. Sobrevive a tudo, menos a falta de "pequenos gestos" do tipo: "oi, você chegou bem em casa"?.

Dois anos. Você se esforçou por dois anos para matar meu amor.
Parabéns: deu certo.
Vou reescrever minha história.

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